PENSAMENTOS
Viver para aprender...
A andar a correr ou a saltar ao mesmo lugar se há-de chegar...
A andar a correr ou a saltar ao mesmo lugar se há-de chegar...
conto - A Noite -
«A Noite acorda à noite e põe-se a murmurar: tenho medo do escuro.
Quem me vem sossegar!» Maria Alberta Menéres
A Noite, muito assustada, porque teme a escuridão, vai ter com o seu amigo Dia, e pergunta-lhe:
-Queres sossegar-me?
- Sabes que não posso… Se te sossegasse à noite, todas as pessoas do Mundo, não ficavam descansadas, pois não tinham dormido o seu tempo de sono… E eu sei que tu não queres que isso aconteça!
- Claro que não! – responde a Noite, inquieta.
Como o seu desejo não foi atendido, a Noite, triste, vai perguntar à sua amiga Chuva:
-Minha amiga Chuva, queres-me sossegar à noite?
Esta responde:
-Não posso… eu faço muito barulho… ia acordar-te a ti e a todas as pessoas do mundo. Compreendes a minha decisão?
-Hum… mas, não podes fazer menos barulho? – insistiu a Noite.
-Poder até posso, mas se o fizesse, havia ainda as pessoas, que têm o sono leve e que iam acordar ao mínimo barulho. Essas então…acordavam mesmo logo, e eu não quero que isso aconteça.
Muito desesperada, vagueando em mais um pesadelo, «a Noite acorda à noite e põe-se a murmurar:
- Tenho medo do escuro. Quem me vem sossegar!»
As Estrelas, as suas melhores amigas, ouviram o seu lamento e vieram em seu socorro.
-Ó noite, que se passa contigo, nem pareces tu o terror de tantos ?
- Amigas estrelas, estou a precisar de um grande favor vosso! Conseguem sossegar-me à noite? Já perguntei ao Dia e à Chuva, mas eles não podem…E vocês são a minha única salvação!
As estrelas responderam: claro que sim, nós damos-te uma ajuda! É por isso que somos as tuas melhores amigas e, é por isso que nos ajudamos umas às outras.
A Noite, bastante contente e aos pulos, respondeu:
-Obrigadíssimo! Espero algum dia poder recompensá-las!
As estrelas, muito empenhadas, começam a discutir ideias, a fim de a poder ajudar. E passado algum tempo, surgiu-lhes a magnífica ideia de, em conjunto, com a força de todas, fazerem uma corrente de luz e com o seu brilho, diminuir o temor da Noite: a escuridão.
-Que bom! Consigo ver-me! Ainda bem que vos tenho como amigas! Agora, já não tenho medo! – returque a Noite, com um ar felicíssimo e bastante realizada.
A ideia delas foi muito bem sucedida e ajudou em muito a Noite, pois, vendo bem, a Noite tinha medo de si própria, da sua própria escuridão.
8º1; Tiago Fernandes, Nº 17
Quem me vem sossegar!» Maria Alberta Menéres
A Noite, muito assustada, porque teme a escuridão, vai ter com o seu amigo Dia, e pergunta-lhe:
-Queres sossegar-me?
- Sabes que não posso… Se te sossegasse à noite, todas as pessoas do Mundo, não ficavam descansadas, pois não tinham dormido o seu tempo de sono… E eu sei que tu não queres que isso aconteça!
- Claro que não! – responde a Noite, inquieta.
Como o seu desejo não foi atendido, a Noite, triste, vai perguntar à sua amiga Chuva:
-Minha amiga Chuva, queres-me sossegar à noite?
Esta responde:
-Não posso… eu faço muito barulho… ia acordar-te a ti e a todas as pessoas do mundo. Compreendes a minha decisão?
-Hum… mas, não podes fazer menos barulho? – insistiu a Noite.
-Poder até posso, mas se o fizesse, havia ainda as pessoas, que têm o sono leve e que iam acordar ao mínimo barulho. Essas então…acordavam mesmo logo, e eu não quero que isso aconteça.
Muito desesperada, vagueando em mais um pesadelo, «a Noite acorda à noite e põe-se a murmurar:
- Tenho medo do escuro. Quem me vem sossegar!»
As Estrelas, as suas melhores amigas, ouviram o seu lamento e vieram em seu socorro.
-Ó noite, que se passa contigo, nem pareces tu o terror de tantos ?
- Amigas estrelas, estou a precisar de um grande favor vosso! Conseguem sossegar-me à noite? Já perguntei ao Dia e à Chuva, mas eles não podem…E vocês são a minha única salvação!
As estrelas responderam: claro que sim, nós damos-te uma ajuda! É por isso que somos as tuas melhores amigas e, é por isso que nos ajudamos umas às outras.
A Noite, bastante contente e aos pulos, respondeu:
-Obrigadíssimo! Espero algum dia poder recompensá-las!
As estrelas, muito empenhadas, começam a discutir ideias, a fim de a poder ajudar. E passado algum tempo, surgiu-lhes a magnífica ideia de, em conjunto, com a força de todas, fazerem uma corrente de luz e com o seu brilho, diminuir o temor da Noite: a escuridão.
-Que bom! Consigo ver-me! Ainda bem que vos tenho como amigas! Agora, já não tenho medo! – returque a Noite, com um ar felicíssimo e bastante realizada.
A ideia delas foi muito bem sucedida e ajudou em muito a Noite, pois, vendo bem, a Noite tinha medo de si própria, da sua própria escuridão.
8º1; Tiago Fernandes, Nº 17
O sonho
Frase: «- Cheira-me que a tua equipa é uma treta.
- Estás doido? Ou não percebes nada de
futebol ou nunca nos vistes jogar!»
Nuno Magalhães Guedes
Um Sonho
Era uma vez um rapaz chamado Amadeu que adorava jogar futebol. Seu pai tinha sido um excelente jogador do Benfica que nesses tempos era um clube sempre vitorioso. Hoje, para alguns, é apenas, e só o grande clube do coração.
Ele sonhava ser jogador de futebol mas seu pai não o incentivava e nem o deixava jogar porque preferia que o seu filho estudasse e que tirasse um curso de engenheiro ou advogado.
Um dia, sem o pai saber, foi inscrever-se no Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa – o C.R.C.F.C- que procurava jogadores de futsal.
É um pequeno começo para me tornar num grande jogador de futebol – pensou ele.
Amadeu sentia-se muito emocionado, porque prestou provas e ficou no clube com a camisola número vinte e cinco, o mesmo número com que seu pai havia começado.
Foi um período difícil pois tinha aulas até às seis e meia da tarde e depois treinos. Difícil também porque tinha que mentir ao pai dizendo que tinha ficado a conversar com os amigos quando ia treinar. E foi assim durante uns tempos: treinos, treinos, e mais treinos; mentiras, mentiras, e outras tantas mentiras.
Até que chegou o primeiro jogo contra a equipa do Freixieiro. Esta era uma equipa que tinha acabado de descer de divisão mas que jogava muito bem futsal. Amadeu reparou que na equipa adversária estava um colega de turma e foi falar com ele:
- Cheira-me que a tua equipa é uma treta.
- Estás doido? Ou não percebes nada de futebol ou ainda não nos vistes jogar!
No início do jogo, para desilusão de Amadeu o treinador disse-lhe que ele iria ficar no banco de suplentes.
A sua equipa estava a perder ao intervalo, ele tinha agora a oportunidade de mostrar o que valia. Se fizesse com que a sua equipa ganhasse ele poderia jogar o resto da época como titular. E por isso pediu ao treinador par entrar no jogo.
A equipa ganhou, nove a sete, ele marcou cinco golos e fez quatro assistências.
Ele foi o melhor jogador em campo e ficou muito contente, depois do jogo, á saída, toda gente lhe deu os parabéns. Mas o que ele queria mesmo, eram os parabéns do seu pai, e isso ele não teve.
A equipa ocupava o primeiro lugar do campeonato, bem distante do segundo classificado.
No início do último jogo, contra os grandes rivais do C.R.C.F.C, Amadeu viu com grande surpresa sua, que seu pai estava nas bancadas para o ver jogar.
- Tenho que dar o meu melhor, para o meu pai ver que eu jogo bem e é isto que quero fazer da vida! – pensou Amadeu.
A equipa consagrou-se campeã. E a reacção de Amadeu foi mais ou menos esta:
E a da equipa adversária foi esta:
Desta vez, quando o jogo terminou, o pai de Amadeu pediu ao filho que, na próxima vez que jogasse, o informasse porque ele ia fazer tudo para o ir ver jogar E como prenda de aniversário, já que ele fazia anos nesse dia, o pai disse-lhe que o iria inscrever na escola de futebol do Benfica.
Nesse dia, Amadeu cumpriu dois sonhos: conseguiu o respeito do seu pai e viu o início da sua realização como futebolista, numa equipa profissional.
Gonçalo Monteiro nº: 3; 8º1
- Estás doido? Ou não percebes nada de
futebol ou nunca nos vistes jogar!»
Nuno Magalhães Guedes
Um Sonho
Era uma vez um rapaz chamado Amadeu que adorava jogar futebol. Seu pai tinha sido um excelente jogador do Benfica que nesses tempos era um clube sempre vitorioso. Hoje, para alguns, é apenas, e só o grande clube do coração.
Ele sonhava ser jogador de futebol mas seu pai não o incentivava e nem o deixava jogar porque preferia que o seu filho estudasse e que tirasse um curso de engenheiro ou advogado.
Um dia, sem o pai saber, foi inscrever-se no Clube Recreativo e Cultural do Forte da Casa – o C.R.C.F.C- que procurava jogadores de futsal.
É um pequeno começo para me tornar num grande jogador de futebol – pensou ele.
Amadeu sentia-se muito emocionado, porque prestou provas e ficou no clube com a camisola número vinte e cinco, o mesmo número com que seu pai havia começado.
Foi um período difícil pois tinha aulas até às seis e meia da tarde e depois treinos. Difícil também porque tinha que mentir ao pai dizendo que tinha ficado a conversar com os amigos quando ia treinar. E foi assim durante uns tempos: treinos, treinos, e mais treinos; mentiras, mentiras, e outras tantas mentiras.
Até que chegou o primeiro jogo contra a equipa do Freixieiro. Esta era uma equipa que tinha acabado de descer de divisão mas que jogava muito bem futsal. Amadeu reparou que na equipa adversária estava um colega de turma e foi falar com ele:
- Cheira-me que a tua equipa é uma treta.
- Estás doido? Ou não percebes nada de futebol ou ainda não nos vistes jogar!
No início do jogo, para desilusão de Amadeu o treinador disse-lhe que ele iria ficar no banco de suplentes.
A sua equipa estava a perder ao intervalo, ele tinha agora a oportunidade de mostrar o que valia. Se fizesse com que a sua equipa ganhasse ele poderia jogar o resto da época como titular. E por isso pediu ao treinador par entrar no jogo.
A equipa ganhou, nove a sete, ele marcou cinco golos e fez quatro assistências.
Ele foi o melhor jogador em campo e ficou muito contente, depois do jogo, á saída, toda gente lhe deu os parabéns. Mas o que ele queria mesmo, eram os parabéns do seu pai, e isso ele não teve.
A equipa ocupava o primeiro lugar do campeonato, bem distante do segundo classificado.
No início do último jogo, contra os grandes rivais do C.R.C.F.C, Amadeu viu com grande surpresa sua, que seu pai estava nas bancadas para o ver jogar.
- Tenho que dar o meu melhor, para o meu pai ver que eu jogo bem e é isto que quero fazer da vida! – pensou Amadeu.
A equipa consagrou-se campeã. E a reacção de Amadeu foi mais ou menos esta:
E a da equipa adversária foi esta:
Desta vez, quando o jogo terminou, o pai de Amadeu pediu ao filho que, na próxima vez que jogasse, o informasse porque ele ia fazer tudo para o ir ver jogar E como prenda de aniversário, já que ele fazia anos nesse dia, o pai disse-lhe que o iria inscrever na escola de futebol do Benfica.
Nesse dia, Amadeu cumpriu dois sonhos: conseguiu o respeito do seu pai e viu o início da sua realização como futebolista, numa equipa profissional.
Gonçalo Monteiro nº: 3; 8º1
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Subscrever:
Comentários (Atom)